UNIUBE
UNIVERSIDE DE UBERABA
A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MARIA
DE FÁTIMA JARDIM FIEL
NOVO
REPARTIMENTO-PA
2011
UNIUBE
UNIVERSIDE DE UBERABA
A
IMPORTANCIA DA LUDUCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MARIA
DE FÁTIMA JARDIM FIEL
Trabalho exigido como
parte dos requisitos para conclusão da Disciplina, sob orientação do
professor Ronaldo Meireles Martins
Curso: Pedagogia
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NOVO
REPARTIMENTO-PA
2011
“Brincar com
crianças, não é perda de tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem
escolas, mas triste ainda é vê-los sentados sem ar, com exercícios estéreis
sem valor para a formação do homem”.
Carlos Drummond de Andrade
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MEMORIAL
Eu Maria de Fátima Jardim fiel, acadêmica
do curso de Pedagogia 04 da Universidade de Uberaba. Conclui o Ensino
Fundamental e Médio na rede publica de ensino.
Em 1990 tive a oportunidade de trabalhar
na educação, como sempre quis trabalhar com crianças continuei nesta área
sempre procurando me aperfeiçoar. No mesmo ano tive a oportunidade de fazer o
concurso publico em Tucuruí, fui classificada e passei a atuar em sala de aula.
Em 1994, quando o Município de Novo Repartimento foi amancipado houve concurso
público, vim para o município inscrevi e fui classificada, passei a trabalhar
em Novo Repartimento no qual trabalho até hoje.
Em 2002 fiz um curso o Gavião II com
valor de Magistério. Em 2006 a Uniube Universidade de Uberaba fez um seletivo
para Pedagogia no Município ingressei e hoje na sétima e última etapa do curso,
já elaborando o trabalho de conclusão de curso, posso afirmar que o curso muito
veio contribuir em minha vida profissional e pessoal, pois muito aprendi em
relação a meu trabalho como educadora.
Hoje trabalho na zona urbana do
município na escola Mundo da Criança com 4º. Ano do Ensino Fundamental, mas
trabalhei 19 anos na zona rural.
SUMÁRIO
01
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Dedicatórias........................................................................................
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06
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02
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Apresentação..............................................................................
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07
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03
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Desenvolvimento.......................................................................
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12
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04
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A criança e o lúdico...................................................................
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13
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05
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Atividades psicomotoras.............................................................
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15
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06
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Analisando os dados
coletados....................................................
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34
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07
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Considerações Finais..................................................................
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36
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08
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Bibliografia
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37
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DEDICATÓRIA
À Deus por ter me iluminado a
todos os momentos.
A meus familiares por está sempre
ao meu lado me apoiando.
A meu preceptor Ronaldo Meireles
Martins, pela paciência e pelos ensinamentos que guardarei para sempre.
Aos meus amigos que sempre colaboraram
nas horas mais difíceis.
A todos meu muito obrigada.
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APRESENTAÇÃO
O tema em questão, “A Importância da Ludicidade na Educação
Infantil” tem como foco de estudo a psicomotricidade e suas atividades,
voltadas para o pré-escolar. Inicialmente, é preciso esclarecer ao leitor, a
cerca da psicomotricidade. Segundo Tubino (1982) ocorreu em 1982, 0 1º
Congresso Brasileiro de Terapia Psicomotora, onde especialistas do Brasil,
propuseram uma definição que viabilizasse o entendimento comum do termo
psicomotricidade, especialmente no âmbito da Sociedade Brasileira de Terapia e
Psicomotricidade, hoje Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, associação que
congrega grande número de estudiosos do assunto.
Esse encontro também
contribuiu para que hoje tenhamos consciência de que a psicomotricidade é uma
ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em
movimento, nas relações com seu mundo interno e externo.
As maneiras de andar, correr, arremessar
e saltar entre outras, resultam das interações sociais e culturais da relação
do homem com o meio. Onde os movimentos cujos significados têm sido construídos
em função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais
humanos presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da história. Esses
movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, constituindo-se assim
uma cultura corporal. Dessa forma, diferentes manifestações dessa linguagem
foram surgindo, como a dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas
etc., nas quais se faz uso de diferentes gestos, posturas e expressões
corporais com intencionalidade.
Ao brincar, jogar, imitar e criar
ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura
corporal na qual estão inseridas. Nesse sentido, as instituições de educação
infantil devem favorecer um ambiente físico e sociais onde as crianças se
sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e
vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais lhe
possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmo, dos outros e do
meio em que vivem.
A relação professor-aluno é fundamental
neste processo de ensino aprendizagem, pois é através da interação com o outro
que o ser humano adquire valores, costumes, habilidades e atitudes de convívio
social, ou seja, o processo de construção de conhecimento é essencialmente
interativo, acontecendo através da relação professor-aluno e aluno-aluno.
O lúdico ganha cada vez mais espaço nas
escolas, e para desempenhar bem o papel de professor nesse novo contexto, este
deverá modificar sua postura frente à classe. De dono absoluto do saber, o
educador passa a ser intermediário entre o conhecimento acumulado e o interesse
e a necessidade do aluno. Mais do que isso, ele se torna o elemento que
desencadeia (e sacia) a curiosidade da turma, ao mesmo tempo em que aprende com
ela. O novo educador é um profissional em constante mudança, pronto para
transformar em saber as ansiedades da classe. É importante observar que além,
de resgatar o direito à infância, a lúdica tenta salvar a criatividade e a
espontaneidade da criança. Esse processo criativo é uma tentativa de encontrar
um sentido maior interesse dentro da sala de aula.
Considerando a importância da utilização
de jogos educativos e brincadeiras que são atividades lúdicas, ou seja,
atividades que proporcionam estímulos para que a criança desenvolva sua
inteligência, criatividade e sociabilidade, é que senti a necessidade de
conhecer e pesquisar sobre o assunto, enfatizando a modalidade da Educação
Infantil, após analisar que muitos professores confundem o real significado do
lúdico, caracterizando-o como o simples brincar, quando devemos enfocar o
lúdico não como uma característica predominante na infância, mas como um fator
básico do desenvolvimento e aprendizagem humana, uma nova forma de pensar a
educação infantil.
É essencial que o professor saiba
gerenciar a classe como uma comunidade educativa; organizar o trabalho no meio
dos mais vastos espaços - tempos de formação; cooperar com os colegas, os pais
e outros adultos; conceber e dar vida a dispositivos pedagógicos complexos;
identificar e modificar aquilo que dá sentido aos saberes; observar e avaliar
os alunos em sua competência.
De acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais - PCN´S(1998) o “brincar é uma das atividades
fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia”. O fato de a
criança desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais
tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva
sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
capacidades intelectuais, cognitivas, emocionais importantes, tais como: a
atenção, a imitação, a memória e a imaginação entre outras. Amadurecem também
algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e
experimentação de regras e papéis sociais e para que as crianças possam exercer
sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas
experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas
às brincadeiras ou às experiências que ocorrem por meio de uma interação
direta.
A LDB estabelece que a educação
infantil tem como finalidade o“desenvolvimento” integral da criança até 6 anos
de idade” nos aspectos emocional, cognitivo e motor, fazendo uma complementação
do que é dever da família e da comunidade. Sendo este um processo contínuo do
desenvolvimento da criança. A organização dos conteúdos para o trabalho com o
movimento deverá respeitar as diferentes capacidades das crianças em cada faixa
etária, bem como as diversas culturas corporais presentes nas muitas regiões do
país, objetivando ampliar as possibilidades expressivas, explorar diferentes qualidades
e dinâmicas do movimento, controlar gradualmente o próprio movimento, ajustar
as habilidades motoras para a utilização em jogos, brincadeiras, danças e
demais situações, ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes
materiais e objetos, assim como apropriar-se da imagem global do seu corpo,
conhecendo e identificando seus segmentos e elementos.
Inquieta-me responder questões do tipo:
Que metodologias e recursos lúdicos
podem ser trabalhados na educação infantil? Qual o papel atribuído pelo
educador da educação infantil ao lúdico em sua prática docente? Como o lúdico
pode ser elemento transformador na educação infantil? Pautada nestes
questionamentos iniciais, dou enfoque ao pré-escolar, objetivando ampliar a visão
de que o desenvolvimento infantil está diretamente relacionado com o prazer nas
atividades de sala de aula.
Tais inquietações e questionamentos partiram
das seguintes problemáticas como:
* A pouca abordagem
oferecida ao lúdico nas escolas de educação infantil.
*A grande necessidade que a
criança tem de se movimentar e aprender brincando.
* Carência de profissionais
que estejam qualificados na área da motricidade, isto é, que saibam lidar com o
desenvolvimento motor e a formação da criança sob todos os aspectos: afetivo,
social, cognitivo e motor.
*A falta de recursos
pedagógicos lúdicos.
*A falta de criatividade na
elaboração de recursos lúdicos com material de sucata.
*Espaço limitado, muitas
salas com um número excessivo de alunos.
*A falta de prioridade ao
lúdico durante as semanas pedagógicas.
*A falta de formação (dos
professores) específica nesta área da psicomotricidade.
Hoje as escolas devem procurar investir
no bem estar dessas crianças não entrarem em contradição com os objetivos da
educação infantil, que segundo Borges (1987), visa a criação de condições para
satisfazer as necessidades básicas da criança, oferecendo-lhe um clima de bem
estar físico, afetivo-social e intelectual, mediante a proposição de atividades
lúdicas que promovam a curiosidade e a espontaneidade, estimulando novas
descobertas e o estabelecimento de novas relações a partir do que já se conhece.
Não podemos mais admitir que nossas
crianças de educação infantil passem 4 horas por dia sentadas, ouvindo o que a
professora fala, porque, segundo André La Pierre (1985), a criança, com
dinamismo, trabalha com alegria e satisfação. A criança precisa movimentar-se
livremente em um espaço adequado e bem preparado. São esses os elementos que
irei defender nesta pesquisa: O direito que a criança tem de brincar e o uso
prático do lúdico nas escolas.
De acordo com realidade diagnostica e
conhecimento empírico que tenho acerca de como se dá o desenvolvimento da
criança na escola, percebo que há uma fragmentação entre teoria e prática.
Contudo, chego a questionamentos norteadores desta pesquisa a serem respondidos
no desenvolver do trabalho.
* Quais metodologias e
recursos podem ser trabalhados com crianças da Educação Infantil?
*Qual a necessária formação
do educador da educação infantil?
* Como deve ser o ambiente
para a estimulação de crianças pré-escolares
Todos sabem que na prática, as mudanças
ainda vão consumir muito tempo para serem assimiladas. Até lá, continuarão
existindo boas e más escolas, mas acredita-se que: Esse novo jeito de ensinar
que dá oportunidade a todos os alunos de aprender, será referência em educação
e mais cedo ou mais tarde, servirá para diferenciar profissionais e
instituições, ou seja, quem não se atualizar vai formar pessoas fora do seu
tempo. Mas o que realmente importa, diante de tantos desafios, é o professor
estar aberto às mudanças, ter disposição para adaptar as atividades, querer
desenvolver um trabalho junto com os alunos.
Assim, o presente trabalho é
composto de 3 capítulos: o primeiro, trata de questões norteadoras para a
escolha do tema: Ludicidade:A
Importância da Ludicidade na Educação Infantil, no qual é evidenciada as
circunstâncias e as características da configuração do tema.
O segundo capítulo diz respeito à
psicomotricidade e como ela pode estar em favor da educação, mostrando um
percurso histórico da psicomotricidade, como ela é importante para a criança,
como o professor pode lançar mão do lúdico e atividades de auxílio para
professores da Educação Infantil.
No terceiro capítulo, consta de uma
análise dos dados coletados, realizados à luz de Kishimoto, com a intenção de
atingir o objetivo de ser um instrumento de pesquisa para uma prática
participativa e dialógica, visando ao desenvolvimento intelectual, crítico e
criativo do leitor, para novas pesquisas.
Finalmente nas
considerações finais observa-se toda a problemática acerca do lúdico inserido
na educação e os anexos trazem o memorial de experiências, assim como os
questionários utilizados na coletânea de dados.
DESENVOLVIMENTO
Para realizar este trabalho, de cunho teórico
acerca da construção de conhecimento, como princípio educativo, resolvemos
lançar mão de uma pesquisa prática, utilizando uma abordagem qualitativa
descritiva, pois este tem como objetivo identificar a importância do lúdico na
educação pré-escolar, dando enfoque ao valor psico-pedagógico atribuído por
educadores em suas práticas educativas.
Nas considerações finais abordamos a
importância do lúdico na educação infantil, as inferências que o lúdico proporciona
a crianças pré-escolares, metodologias, recursos e instalações necessárias para
a estimulação de crianças da pré-escola e a formação necessária do educador
infantil.
A CRIANÇA E O LÚDICO
Segundo Kishimoto (2000), o primeiro
protótipo de brinquedoteca brasileira foi instalado em Recife, em 1929, quando
José Ribeiro Escobar, diretor da instrução, implanta o ideário escolanovista,
introduzindo o jogo como parte do projeto pedagógico da escola pública. Entre
as ações que implementa, encontra-se sala ambiente de Matemática, Ciências,
História e Geografia, Marcenaria, Artes entre outras; disponibilidade de
materiais pedagógicos para uso docente de Montessori, Froebel, Decroly,
Descoedres, Audemars Lafendel; espaços para brincadeiras de faz de conta ou
folclóricas, e play grounds, com uma variedade de balanços, gangorras barras e
campos de jogos.
Dentro do projeto aparece, ainda uma
sala de passatempo, com cerca de 1000 brinquedos importados da França, contendo
desde motores, trens elétricos e armas. Enfim toda a variedade de brinquedos
oferecidos pelo mercado francês da época. Esse espaço representa a proposta de
uma escola pública que incorporava, em seu projeto pedagógico, o jogo como
forma de educar e desenvolver a criança. Essa experiência solitária deverá
frutificar nos anos 80, com a expansão das brinquedotecas.
A criança, especialmente da faixa
pré-escolar, cresce paralelamente à incorporação do jogo como recurso para
desenvolver e educar a expansão de creches, estimulada por movimentos sociais
de reivindicações populares.
Kishimoto (2000), refere-se ao brinquedo
entendido como objeto,suporte da brincadeira, supõe relação íntima com a criança,
seu nível de desenvolvimento e indeterminação quanto ao uso, ou seja, a
ausência de um sistema de regras que organize sua utilização. Uma boneca
permite à criança desde a manipulação até brincadeiras como mamãe e filhinha.
O brinquedo estimula a representação, a
expressão de imagens que evocam aspectos da realidade. “Ao contrário, jogos
como xadrez, construção, de modo implícito ou explícito, o desempenho de
habilidades definidas pela estrutura do próprio objeto e suas regras”.
(Kishimoto: 2000, p.
|
De acordo com kishimoto (2000) o
brinquedo propõe um mundo imaginário a criança e representa a visão que o
adulto tem da criança. No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade:
para o pré-escolar de4 a 5 anos, integra predominantemente elementos da
realidade, introduzindo nos brinquedos a cultura de cada um.
Assim como a poesia, os jogos infantis
despertam em nós imaginário, a memória dos tempos passados. O brinquedo contém
sempre referência ao tempo de infância do adulto com representações veiculadas
pela memória e imaginação, como nos mostra Kishimoto a seguir:
“O vocábulo “brinquedo” não pode ser à
pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material,
cultural e técnica. Como objeto, é sempre suporte de brincadeira. É o
estimulante material para fluir o imaginário infantil, tendo relação estreita
com o nível de seu desenvolvimento.”
(Kishimoto: 1995, p.48).
E a brincadeira? É a ação que a criança
desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica.
Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma, brinquedo e brincadeira
relacionam-se diretamente com a criança Almeida (1974) reflete que “é
fundamental que se compreenda que o conteúdo do brinquedo não determina a
brincadeira da criança”, o ato de brincar é que revela o conteúdo do
brinquedo.
ATIVIDADES
PSICOMOTORAS
Após falar sobre conceitos que
fundamentam as funções e habilidades psicomotoras, viso neste subitem mostrar
atividades que podem ser desenvolvidas com crianças a partir da faixa etária de
03 a 06 anos de idade estipulada por cada atividade, essas por sua vez irá
movimentar o corpo num todo, onde cada criança respeitará regras elimites
impostas por cada brincadeira, e principalmente onde elas tenham prazer em
ficar e realizar as tarefas, aprendendo assim, brincando.
PULAR CORDA
FAIXA ETÁRIA
|
Acima de 5 anos
|
LOCAL
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Calçada, Quintal, Parque, Condomínio,
Praça
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ESTIMULAR
|
Agilidade, Condicionamento físico,
Cooperação, Memória, Seqüência, Lateralidade, Socialização
|
PARTICIPANTES
|
2+
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MATERIAL
|
Uma corda
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ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Bater corda,
cobrinha, reloginho
AMARELINHA
FAIXA ETÁRIA
|
Acima de 4 anos
|
LOCAL
|
Calçada, Praia, Quintal, Quadra de
esportes, Praça
|
ESTIMULAR
|
Equilíbrio, Agilidade, Mira
|
PARTICIPANTES
|
1+
|
MATERIAL
|
Giz e um marcador para cada
participante
|
COMO BRINCAR
Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado
tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as
‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma
meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.
Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.
Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.
Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.
Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.
ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Academia, maré,
pular macaco, macaca, avião, sapata
COELHINHO
SAI DA TOCA
FAIXA ETÁRIA
|
Acima de 4 anos
|
LOCAL
|
Calçada,
Salão de Festas
|
ESTIMULAR
|
Condicionamento físico,
Agilidade
|
PARTICIPANTES
|
6+
|
COMO BRINCAR
Os participantes são divididos em grupos de três. Dois jogadores dão-se
as mãos formando a toca e o terceiro ficará entre eles e será o coelhinho. Do
lado de fora ficam os coelhos perdidos. Ao ser dado o sinal: ‘Coelhinho
sai da toca, um, dois, três’, as tocas levantam os braços e todos os coelhinhos
devem ocupar uma nova toca, inclusive os coelhos perdidos. Quem não conseguir
entrar fica no centro, esperando nova oportunidade.
O jogo fica mais emocionante se no lugar dos coelhinhos perdidos houver um caçador. Nesse caso, apenas um participante fica de fora. Quando for dado o sinal ele deverá perseguir os coelhinhos durante a troca de tocas. O primeiro a ser pego passará ao posto de caçador, o caçador vira um dos ‘tocas’, e este, por sua vez, vira um coelhinho. Se o número de crianças for pequeno, as tocas podem ser desenhadas no chão com um giz, assim, ninguém fica de fora da brincadeira.
O jogo fica mais emocionante se no lugar dos coelhinhos perdidos houver um caçador. Nesse caso, apenas um participante fica de fora. Quando for dado o sinal ele deverá perseguir os coelhinhos durante a troca de tocas. O primeiro a ser pego passará ao posto de caçador, o caçador vira um dos ‘tocas’, e este, por sua vez, vira um coelhinho. Se o número de crianças for pequeno, as tocas podem ser desenhadas no chão com um giz, assim, ninguém fica de fora da brincadeira.
ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Coelho sai da toca,
coelhinho
PASSA
ANEL
FAIXA
ETÁRIA
|
Acima de 6 anos
|
LOCAL
|
Quintal, Praça, Parque,
Salão de Festas, Dentro de casa
|
ESTIMULAR
|
Imaginação, Criatividade, Atenção
|
PARTICIPANTES
|
8+
|
MATERIAL
|
Um anel
|
COMO BRINCAR
Antes da brincadeira começar, um dos participantes é escolhido
para passar o anel. O restante do grupo forma uma fila e todos ficam com as
mãos unidas e entreabertas, como uma concha fechada. O participante também
posiciona as mãos em formato de concha, mas com o anel dentro. Ele deve passar
as mãos dele por dentro das mãos de cada participante. Em um determinado
momento ele escolhe um dos jogadores e deixa o anel cair nas mãos dele sem que
o resto do grupo perceba. Depois ele deve passar pelo menos mais uma vez pela
fila inteira novamente, para que ninguém desconfie onde está o anel.
Depois disso ele escolherá outro participante que não esteja com o objeto e este deve adivinhar onde o anel está. Se acertar será a vez dele passar o anel. Se errar é eliminado do jogo.
A brincadeira pode ficar mais interessante se o passador tiver mais de um objeto na mão. Pode ser um anel, uma bola de gude e uma moeda, por exemplo. Neste caso é preciso escolher antes quem deverá tentar adivinhar. Cada objeto é passado de uma vez. O jogador escolhido terá então que adivinhar qual objeto está na mão de quem.
Depois disso ele escolherá outro participante que não esteja com o objeto e este deve adivinhar onde o anel está. Se acertar será a vez dele passar o anel. Se errar é eliminado do jogo.
A brincadeira pode ficar mais interessante se o passador tiver mais de um objeto na mão. Pode ser um anel, uma bola de gude e uma moeda, por exemplo. Neste caso é preciso escolher antes quem deverá tentar adivinhar. Cada objeto é passado de uma vez. O jogador escolhido terá então que adivinhar qual objeto está na mão de quem.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Anelzinho, jogo do anel
CANTIGAS
DE RODA
FAIXA
ETÁRIA
|
Acima de 3 anos
|
LOCAL
|
Calçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Condomínio, Praça
|
ESTIMULAR
|
Socialização, Lateralidade, Ritmo, Criatividade, Linguagem
|
PARTICIPANTES
|
3+
|
COMO
BRINCAR
De
mãos dadas, o grupo gira em sentido horário cantando músicas folclóricas de
roda. Existem inúmeras cantigas sendo que a maioria é coreografada, como a
tradicional “Ciranda, Cirandinha”, por exemplo:
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta (aqui o grupo dá meia-volta e gira no sentido oposto)
Volta e meia vamos dar (aqui o grupo dá outra meia-volta e gira no sentido inicial)
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona/seu (fala-se o nome de uma das crianças participantes)
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora (aqui a criança escolhida vai para o meio da roda e recita um versinho).
Dica: com crianças mais velhas, você pode aumentar o número e a dificuldade das coreografias, o que deixará a brincadeira mais divertida.
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta (aqui o grupo dá meia-volta e gira no sentido oposto)
Volta e meia vamos dar (aqui o grupo dá outra meia-volta e gira no sentido inicial)
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona/seu (fala-se o nome de uma das crianças participantes)
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora (aqui a criança escolhida vai para o meio da roda e recita um versinho).
Dica: com crianças mais velhas, você pode aumentar o número e a dificuldade das coreografias, o que deixará a brincadeira mais divertida.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Roda-roda, roda, brincadeira
de roda, ciranda
ESCRAVOS
DE JÓ
FAIXA
ETÁRIA
|
Acima de 3 anos
|
LOCAL
|
Praça, Parque, Calçada, Salão de Festas, Dentro de casa,
Condomínio
|
ESTIMULAR
|
Atenção, Concentração, Cooperação, Coordenação motora,
Linguagem, Memória, Ritmo
|
PARTICIPANTES
|
4+
|
MATERIAL
|
Pedrinhas ou objetos pequenos
|
COMO
BRINCAR
Os
jogadores sentam em círculo, cada um com uma pedrinha ou outro objeto pequeno,
que será passado de um integrante para o outro em uma coreografia de vai e vem
seguindo o ritmo da música “Escravos de Jó”:
Escravos de Jó jogavam caxangá (os jogadores vão passando as pedras um para o outro do lado direito, de forma que cada jogador fique sempre com uma pedrinha só)
Tira, (cada um levanta a pedra que está em suas mãos)
põe, (colocam a pedra de novo no chão)
deixa ficar (apontam com o dedo para a pedra no chão)
Guerreiros com guerreiros (voltam a passar a pedra para a direita)
fazem zigue, (colocam a pedra na frente do jogador à direita, mas não soltam)
zigue, (colocam a pedra à frente do jogador à esquerda, mas não soltam)
zá (colocam a pedra à frente do jogador à direita novamente)
Dicas: faça a mesma coreografia com os participantes em pé; no lugar da pedra, eles devem usar os próprios pés. Use duas pedrinhas em vez de uma. Para familiarizar a criança com os conceitos de dar e receber, sugira o uso do brinquedo favorito de cada um no lugar das pedras.
Escravos de Jó jogavam caxangá (os jogadores vão passando as pedras um para o outro do lado direito, de forma que cada jogador fique sempre com uma pedrinha só)
Tira, (cada um levanta a pedra que está em suas mãos)
põe, (colocam a pedra de novo no chão)
deixa ficar (apontam com o dedo para a pedra no chão)
Guerreiros com guerreiros (voltam a passar a pedra para a direita)
fazem zigue, (colocam a pedra na frente do jogador à direita, mas não soltam)
zigue, (colocam a pedra à frente do jogador à esquerda, mas não soltam)
zá (colocam a pedra à frente do jogador à direita novamente)
Dicas: faça a mesma coreografia com os participantes em pé; no lugar da pedra, eles devem usar os próprios pés. Use duas pedrinhas em vez de uma. Para familiarizar a criança com os conceitos de dar e receber, sugira o uso do brinquedo favorito de cada um no lugar das pedras.
MORTO-VIVO
FAIXA
ETÁRIA
|
Acima de 5 anos
|
LOCAL
|
Praia, Praça, Quintal,
Condomínio, Salão de Festas
|
ESTIMULAR
|
Agilidade, Condicionamento
físico, Coordenação motora, Atenção, Concentração, Expressão corporal
|
PARTICIPANTES
|
2+
|
COMO
BRINCAR
Um
dos participantes é escolhido como líder e ficará à frente do grupo. É ele quem
vai dar as instruções que devem ser obedecidas pelos outros jogadores.
Quando o líder disser: "Morto!", todos ficarão agachados. Quando o líder disser: "Vivo!", todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder.
O grau de dificuldade da brincadeira varia conforme a velocidade em que os comandos são dados, lembrando que a sequência das ordens podem variar, por exemplo: “Vivo! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo!”. Isso irá confundir os jogadores e exigirá ainda mais atenção dos participantes.
Dica: em espaços maiores ou com grupos grandes, a variação da brincadeira conhecida como “dentro e fora” fará mais sucesso. Primeiro desenhe um círculo razoavelmente grande em volta de cada participante. As regras são as mesmas do morto-vivo, mas nesse caso, quando o líder disser “dentro”, os jogadores pulam para dentro do círculo. Já quando disser “fora”, todos devem sair do desenho.
Quando o líder disser: "Morto!", todos ficarão agachados. Quando o líder disser: "Vivo!", todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder.
O grau de dificuldade da brincadeira varia conforme a velocidade em que os comandos são dados, lembrando que a sequência das ordens podem variar, por exemplo: “Vivo! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo!”. Isso irá confundir os jogadores e exigirá ainda mais atenção dos participantes.
Dica: em espaços maiores ou com grupos grandes, a variação da brincadeira conhecida como “dentro e fora” fará mais sucesso. Primeiro desenhe um círculo razoavelmente grande em volta de cada participante. As regras são as mesmas do morto-vivo, mas nesse caso, quando o líder disser “dentro”, os jogadores pulam para dentro do círculo. Já quando disser “fora”, todos devem sair do desenho.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Vivo-Morto, vivo ou morto
BAMBOLÊ
FAIXA
ETÁRIA
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Acima de 6 anos
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LOCAL
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Quintal, Praça, Parque,
Calçada, Praia
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ESTIMULAR
|
Ritmo, Coordenação motora,
Equilíbrio, Condicionamento físico
|
PARTICIPANTES
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1+
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MATERIAL
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Bambolê
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COMO
BRINCAR
Normalmente
são as meninas que apreciam a forma tradicional da brincadeira. O bambolê é
posicionado na altura da cintura e apenas com movimentos pélvicos são colocados
para rodar.
O objetivo é conseguir manter o bambolê girando pelo maior tempo possível em volta da cintura. É preciso um pouco de treino até acertar o compasso. A partir daí, o desafio será girar mais de um bambolê na cintura. Os braços e o pescoço também são apoios comuns nessa brincadeira.
Dica: por se tratar de simples aros de plástico, os bambolês se adaptam muito bem a outras brincadeiras. Dá até para usá-los como substituto das cadeiras na 'dança das cadeiras'determinando que as crianças sentem dentro dos bambolês.
O objetivo é conseguir manter o bambolê girando pelo maior tempo possível em volta da cintura. É preciso um pouco de treino até acertar o compasso. A partir daí, o desafio será girar mais de um bambolê na cintura. Os braços e o pescoço também são apoios comuns nessa brincadeira.
Dica: por se tratar de simples aros de plástico, os bambolês se adaptam muito bem a outras brincadeiras. Dá até para usá-los como substituto das cadeiras na 'dança das cadeiras'determinando que as crianças sentem dentro dos bambolês.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Arco, aro
MODELAGEM
FAIXA ETÁRIA
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Acima de 3 anos
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LOCAL
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Quintal
|
ESTIMULAR
|
Coordenação motora, Criatividade, Imaginação
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PARTICIPANTES
|
1+
|
MATERIAL
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Argila e massinhas de modelar
|
COMO
BRINCAR
Crie
formas e objetos diferentes apertando, enrolando, amassando e modelando as
massinhas. Se optar por brincar com a argila procure um lugar arejado onde as
crianças possam passar bastante tempo sem se preocupar com a sujeira.
Use água para aumentar a maleabilidade da argila. Comece a modelagem com formas mais simples como vasos rústicos, cestinhas de ovos, copinhos ou cobrinhas. O interessante da argila é que, depois de seca, as crianças podem passar outras tantas horas brincando de pintar as formas que criaram com tinha guache.
As massinhas de modelar têm a vantagem de serem mais fáceis de encontrar e, normalmente, virem coloridas. Por serem mais maleáveis também são mais fáceis de manipular.
Experimente produzir a sua própria massinha, misturando duas xícaras de chá de farinha de trigo a meia xícara de água e meia xícara de sal. Amasse bem com as mãos até sentir que a consistência está boa para modelar. Se necessário adicione um pouco mais de água. Para fazer massinhas coloridas misture um pouco de anilina ou tinta guache diluídas à receita.
Use água para aumentar a maleabilidade da argila. Comece a modelagem com formas mais simples como vasos rústicos, cestinhas de ovos, copinhos ou cobrinhas. O interessante da argila é que, depois de seca, as crianças podem passar outras tantas horas brincando de pintar as formas que criaram com tinha guache.
As massinhas de modelar têm a vantagem de serem mais fáceis de encontrar e, normalmente, virem coloridas. Por serem mais maleáveis também são mais fáceis de manipular.
Experimente produzir a sua própria massinha, misturando duas xícaras de chá de farinha de trigo a meia xícara de água e meia xícara de sal. Amasse bem com as mãos até sentir que a consistência está boa para modelar. Se necessário adicione um pouco mais de água. Para fazer massinhas coloridas misture um pouco de anilina ou tinta guache diluídas à receita.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Brincar
de massinha
PULA
ELÁSTICO
FAIXA ETÁRIA
|
Acima de 6 anos
|
LOCAL
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Quintal, Praça, Parque, Dentro de casa
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ESTIMULAR
|
|
PARTICIPANTES
|
3+
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MATERIAL
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2m de elástico de costura
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COMO
BRINCAR
Amarre
as pontas do elástico. Dois participantes serão os apoios do elástico.
Distantes cerca de um 1,5m, os apoios encaixam o elástico na altura dos
tornozelos e abrindo as pernas de maneira que se forme um retângulo paralelo ao
chão. As crianças que ficam de fora alternam os pulos para o lado de dentro,
fora e sobre o elástico sem enroscar os pés.
Quando terminar a sequência, o elástico sobe um nível e vai para a altura dos joelhos, depois para as coxas e quadris. Normalmente é preciso dar uma corrigida no nível do elástico por causa da diferença de altura entre as crianças.
Quando um dos participantes erra é a vez de outro jogador começar a sua sequência. As coreografias dos pulos variam tanto quanto a criatividade e a energia dos participantes permitirem.
Quando terminar a sequência, o elástico sobe um nível e vai para a altura dos joelhos, depois para as coxas e quadris. Normalmente é preciso dar uma corrigida no nível do elástico por causa da diferença de altura entre as crianças.
Quando um dos participantes erra é a vez de outro jogador começar a sua sequência. As coreografias dos pulos variam tanto quanto a criatividade e a energia dos participantes permitirem.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Brincadeira do elástico
MAMÃE
POSSO IR?
FAIXA
ETÁRIA
|
Acima de 5 anos
|
LOCAL
|
Praia, Praça, Parque, Salão de Festas, Calçada, Condomínio
|
ESTIMULAR
|
Linguagem, Linguagem corporal, Coordenação motora, Criatividade
|
PARTICIPANTES
|
3+
|
COMO
BRINCAR
Trace
duas linhas no chão com uma distância de pelo menos 5 metros entre elas. Quem
for escolhido para ser a ‘mamãe’ ou o ‘papai’ fica à frente de uma das linhas,
de costas para o resto do grupo. Os outros participantes ficam enfileirados
lado a lado sobre a linha oposta. Um a um, eles tentam chegar até a 'mamãe'
recitando o seguinte diálogo:
- “Mamãe, posso ir?” - pergunta o jogador.
- “Pode” - a ‘mamãe’ responde.
- “Quantos passos?” - pergunta o jogador.
A ‘mamãe’ escolhe o número e o tipo de passo que o participante deve andar. Por exemplo:
- “Dois, de passarinho”
O jogador dá dois passos pequeninos para frente. Se forem passos de cachorro, o jogador anda de quatro. Se forem passos de elefante, o jogador dá passos grandes. Vence quem chegar primeiro até a mamãe.
Dica: para deixar a disputa mais difícil, o participante que lidera a brincadeira – o ‘papai’ ou ‘mamãe’ – também pode mandar os jogadores darem passos para trás.
- “Mamãe, posso ir?” - pergunta o jogador.
- “Pode” - a ‘mamãe’ responde.
- “Quantos passos?” - pergunta o jogador.
A ‘mamãe’ escolhe o número e o tipo de passo que o participante deve andar. Por exemplo:
- “Dois, de passarinho”
O jogador dá dois passos pequeninos para frente. Se forem passos de cachorro, o jogador anda de quatro. Se forem passos de elefante, o jogador dá passos grandes. Vence quem chegar primeiro até a mamãe.
Dica: para deixar a disputa mais difícil, o participante que lidera a brincadeira – o ‘papai’ ou ‘mamãe’ – também pode mandar os jogadores darem passos para trás.
ELEFANTINHO
COLORIDO
FAIXA
ETÁRIA
|
Acima de 4 anos
|
LOCAL
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Calçada, Quintal, Quadra de esportes, Condomínio
|
ESTIMULAR
|
Atenção, Agilidade, Memória, Coordenação motora, Conhecimento de
cores
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PARTICIPANTES
|
3+
|
COMO
BRINCAR
Um participante é
escolhido para comandar, no caso de crianças mais novas o ideal é que seja um
adulto. Ele fica à frente dos demais e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros
respondem: “Que cor?”. O comandante então grita o nome de uma cor e os
jogadores correm para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.
Quanto mais longe o acesso a cor, mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos a brincadeira ficará mais divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los antes que eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante.
Quanto mais longe o acesso a cor, mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos a brincadeira ficará mais divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los antes que eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante.
ESTA
BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Elefante colorido
Analisando os dados coletados
De acordo com as considerações apresentadas,
os professores consideram importante o uso de jogos e brincadeiras no processo
de aprendizagem da criança, pois segundo eles, os mesmos são recursos ricos, e
prazerosos, e através do lúdico é possível à criança construir o conhecimento
visto que ela sente prazer em atividades que envolvem o brincar. Segundo
Kishimoto (1998) o brincar faz parte do cotidiano da criança e apresenta
situações estimuladoras das funções cognitivas; neste caso quando o professor
vale-se dos potenciais que os jogos e brincadeiras oferecem o desenvolvimento
assume elevadas proporções.
Segundo os professores
consultados, qualquer atividade lúdica devidamente planejada de acordo com a
faixa etária do aluno é considerável no seu processo de aprendizagem, contudo
algumas se destacam pela facilidade que se apresentam em termos metodológicos,
tais como os jogos de encaixe, dominó, brincadeiras com baralho e outros.
De acordo com Kishimoto
(1998) o professor ao valer-se dos jogos e brincadeiras no processo de
aprendizagem, deve oferecer oportunidade de contextualizá-lo levando em
consideração a faixa etária e o contexto sócio cultural, visto que as
brincadeiras mais conhecidas do meio social que a criança vive são importantes
para o aprendizado.
Conforme a pesquisa revela,
o brincar como recurso favorável à aprendizagem assume um efeito positivo na
visão de diversos educadores, e algumas dificuldades que se apresentam estão
apenas no ato de planejar a determinada atividade, ou quando não se conta com
os recursos adequados.
Porém dependendo da visão
que o professor tem acerca da brincadeira como alternativa de ensino, ela pode
se tornar um mero momento de passa tempo da criança na escola. Segundo
Kishimoto (1998) as atividades envolvendo o uso do lúdico na escola merecem ser
objetos de reflexão na prática pedagógica do professor, e neste caso ele não se
revela omisso em relação a planejá-lo a partir da faixa etária, e do contexto
em que as crianças vivem.
Segundo os professores
entrevistados as atividades lúdicas comumente usadas na escola constam de jogos
de encaixe, quebra cabeça, dominó, brincadeiras de roda, jogos de memória,
construção com massa de modelar e outros objetos manipuláveis e nesse contexto
Kishimoto (1998) revela o quanto são diversificados os brinquedos e jogos que o
professor pode fazer uso na escola visando estimular o desenvolvimento
psicomotor da criança.
Quando as atividades lúdicas
são planejadas e variadas oferecem maiores e melhores estímulos a criança na
sala de aula, e nesse caso ela terá prazer em construir conhecimentos que dão
significado as coisas e objetos que ela manipula.
Através de orientações dadas
aos professores especialmente na utilização de alternativas que favoreçam a
presença do lúdico como atividade de aprendizagem essa conscientização é
ressaltada através de reuniões pedagógicas que facilitam a discussão e o
entendimento do papel da brincadeira como espaço de construção do conhecimento.
Segundo os coordenadores entrevistados, a atividade lúdica voltada a cada etapa
do desenvolvimento da criança é discutida na escola.
O pensar acerca do lúdico
como instrumento favorável à aprendizagem é concebido no olhar de Kishimoto
(1998) no momento em que o professor busca inovar sua prática pedagógica na
educação infantil, oferecendo espaço para o desenvolvimento da criança nos seus
aspectos cognitivos a partir das brincadeiras, e assim é possível apresentar o
lúdico como alternativo de aprendizado na escola.
Porém é importante
considerar que a utilização do lúdico como alternativa de ensino deve ser
concebido como um processo dinâmico, e continuado na escola, e nesse caso ele
não pode se apresentar como uma atividade pronta e acabada, mas sim deve ser
discutido conforme se apresenta a realidade da criança.
Porém o uso do lúdico como alternativa de
ensino ainda não é concebido de modo positivo no cotidiano da escola, visto que
há resistências de professores quanto a sua utilização, no entanto outros
professores que apresentam uma visão mais aberta em termos de ensino valem-se
do potencial que o lúdico oferece para desenvolver sua prática pedagógica.
Segundo Kishimoto (1998), o uso do lúdico na escola pode representar um imenso
passo para o processo de desenvolvimento da aprendizagem, e ele estimula a
criança ao aprendizado de maneira libertadora e autônoma.
Visto que as atividades
lúdicas estão representadas nos PCN´Scomo alternativas favoráveis ao processo
de aprendizagem do aluno, segundo a realidade que eles vivem, esse olhar
oferece a oportunidade de desenvolver atividades na escola que sejam
contextualizados ao mundo vivido pelo aluno. Então brincadeiras de roda,
faz-de-conta e outras observadas em várias regiões do país podem ser
desenvolvidas na escola visando o desenvolvimento da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo diversas atividades lúdicas podem ser
especialmente trabalhadas na pré-escola, levando em consideração o contexto
sócio cultural em que a criança se insere, pois o aprendizado só apresentará
significado no momento em que as atividades propostas estejam contextualizadas
ao mundo infantil.
Outro aspecto relevante na
pesquisa diz respeito ao desafio que deve ser lançado à criança no sentido de
construir seu próprio jogo, pois se observa que a indústria do brinquedo em
diversos momentos disponibiliza o saber pronto e acabado que a criança apenas
repete ou memoriza a atividade proposta, contudo quando ela é desafiada a
construir seu próprio jogo, o grau de motivação e estimulação em relação ao
aprendizado é maior. Aos olhos de um observador desatento apenas
brincadeiras, coisas sem importância. Aos olhos de um pesquisador, ou de um
educador, tantas coisas importantes estão ocorrendo. Como o fato de que, nem
sempre as brincadeiras são levadas em conta pelo currículo pré-escolar e quando
são, aparecem apenas como recreação ou possibilidade de desgaste de energia
para que, em sala, as crianças possam concentrar-se em atividades didáticas
dirigidas. A questão é como levar em conta o jogo infantil ao serem elaborados
planos pedagógicos pré-escolares. Ou seja, como transformar o jogo infantil em
recursos pedagógicos pré-escolar em construção de conhecimento pelas crianças e
como instrumento de organização autônomo e independente das mesmas.
Enfim quando pensamos no
jogo como instrumento facilitador do processo de construção de conhecimento e
do desenvolvimento psicomotor da criança, assegura-se que na pré-escola ele
deve ser amplamente utilizado como instrumento facilitador do processo de
desenvolvimento humano, especialmente no campo psicomotor.
Porém é necessário que o
professor no processo de formação acadêmica obtenha amplas informações acerca
da relevância assumida pelo lúdico no processo ensino-aprendizagem que
certamente contribui ao desenvolvimento humano no seu aspecto psicomotor, visto
que a criança deve ser concebida na sua totalidade no contexto educacional a
ela oferecida.
BIBLIOGRAFIA:
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos
infantis: O jogo a criança e a educação. 5 ed. Petrópolis,RJ:VOZES,1998.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo,
brinquedo, brincadeira e a educação.São
Paulo,SP:CORTEZ,1996.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O
jogo e a educação infantil. São Paulo, SP: LIVRARIA PIONEIRA, 1994.
MELLO, Alexandre Moraes. Psicomotricidade,
Educação Física e Jogos Infantis. SP. JBRASA, 1993.
MORAES, Zilma. Educação
infantil: muitos olhares. 2 ed. SãoPaulo,SP: CORTEZ, 1995.
MUTSCHELLE, Marly Santos. Como
desenvolver a Psicomotricidade.
São Paulo. LOYOLA,1998.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Ministério da Educação e do
Desporto, Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998.
Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil. Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental – Brasília:
MEC/SEF, 1998. Paulinas, 1da.
ANEXOS
Amei mesmo nossa perfeito! Me ajudou muito, eu sou prof mas amo brincar com as crianças!
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