domingo, 11 de setembro de 2011

TRABALHANDO LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS


* Retrato de pato

O pato ganhou sapato
Foi logo tirar retrato.

O macaco retratista
Era mesmo um grande artista.

Disse ao pato: "Não se mexa
Para depois não ter queixa".

Olhe pra cá direitinho:
Vai sair um passarinho.

O passarinho saiu,
Bicho assim nunca se viu.

Com três penas no topete
E no rabo apenas sete.

E como enfeite ele tinha
Um guizo em cada peninha.
Pousou no bico do pato:
- Eu também quero retrato!

No retrato saio só eu,
Pra mandar a minha vó!

A discussão não parava
E cada qual mais gritava.

Passa na rua um polícia.
"Uma briga? Que delícia!"

Entra como um pé de vento
Prende tudo num momento. 

Mário Quintana, Pé de Pilão, Ática.

1- Ilustração do texto:
*Agora, vamos refazer o texto usando figuras para representar os objetos e animais citados no texto, 

Responda:
1. Quem escreveu a poesia?

2. Que nome ele deu à poesia?

3. Quando o pato foi tirar retrato?

4. Quem tirou o retrato do pato?

5. O passarinho saiu realmente. Como era ele?

6. Escreva o que o passarinho disse quando pousou no bico do pato.

7. “A discussão não parava

E cada qual mais gritava".

a) Quem discutiu?

b) Porque houve essa discussão?




  
Música: Planeta Água (Guilherme Arantes)

Água que nasce da fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d´água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas da inundação
 Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra.
Terra, planeta água
Terra, planeta água



 ATIVIDADE

1- RETIRE DO TEXTO O QUE É PEDIDO:

a) DOIS SUBSTANTIVOS NOMES PRÓPRIOS;
a) TRÊS SUBSTANTIVOS  PRIMITIVOS;
c)DOIS SUBSTANTIVOS DERIVADOS;
d)UM SUBSTANTIVO COMPOSTO;
e)DOIS SUBSTANTIVOS CONCRETOS;
f) DOIS SUBSTANTIVOS ABSTRATOS;

2- AGORA, VAMOS PRODUZIR AS FRASES INDICADAS E BEM CRIATIVAS COM AS PALAVRAS ABAIXO:  
*TERRA-LAGO  (FRASE NEGATIVA)

*ÁGUA - ANIMAIS (FRASE AFIRMATIVA)

*MUNDO - PLANETA (INTERROGATIVA)

 *CHUVA - HUMILDE ( EXCLAMATIVA)

        
                                       AULA DE RELIGIÂO

                            PRODUÇÃO DE TEXTOS


Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Depende de nós Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor


 Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje, depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
Que me diz desconfiado:
Cê tá ai admirado, ou tá querendo roubar?
Meu domingo está perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Veio pra mim toda contente:
Pai, vou me matricular
Mas me diz um cidadão:
Criança de pé no chão aqui não pode estudar
Essa dor doeu mais forte
Nem sei porque deixei o norte
Então me pus a dizer
Lá a seca castigava
mas o pouco que eu plantava
tinha direito a colher
Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Mas ali valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
Rapaz, deixe de tolice
não se deixe amedrontar
fui eu quem criou a terra
enchi os rios e fiz as serras
não deixei nada faltar
hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar












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