quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


UNIUBE UNIVERSIDE DE UBERABA


A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL



MARIA DE FÁTIMA JARDIM FIEL






















NOVO REPARTIMENTO-PA
2011





UNIUBE UNIVERSIDE DE UBERABA


A IMPORTANCIA DA LUDUCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL



MARIA DE FÁTIMA JARDIM FIEL





Trabalho exigido como parte dos requisitos para conclusão da Disciplina, sob orientação do professor Ronaldo Meireles Martins  
Curso: Pedagogia

























NOVO REPARTIMENTO-PA
2011













“Brincar com crianças, não é perda de tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escolas, mas triste ainda é vê-los sentados sem ar, com exercícios estéreis sem valor para a formação do homem”.

        Carlos Drummond de Andrade
























MEMORIAL

Eu Maria de Fátima Jardim fiel, acadêmica do curso de Pedagogia 04 da Universidade de Uberaba. Conclui o Ensino Fundamental e Médio na rede publica de ensino.
Em 1990 tive a oportunidade de trabalhar na educação, como sempre quis trabalhar com crianças continuei nesta área sempre procurando me aperfeiçoar. No mesmo ano tive a oportunidade de fazer o concurso publico em Tucuruí, fui classificada e passei a atuar em sala de aula. Em 1994, quando o Município de Novo Repartimento foi amancipado houve concurso público, vim para o município inscrevi e fui classificada, passei a trabalhar em Novo Repartimento no qual trabalho até hoje.
Em 2002 fiz um curso o Gavião II com valor de Magistério. Em 2006 a Uniube Universidade de Uberaba fez um seletivo para Pedagogia no Município ingressei e hoje na sétima e última etapa do curso, já elaborando o trabalho de conclusão de curso, posso afirmar que o curso muito veio contribuir em minha vida profissional e pessoal, pois muito aprendi em relação a meu trabalho como educadora.
Hoje trabalho na zona urbana do município na escola Mundo da Criança com 4º. Ano do Ensino Fundamental, mas trabalhei 19 anos na zona rural.


































SUMÁRIO

01
Dedicatórias........................................................................................
06

02
Apresentação..............................................................................
07

03
Desenvolvimento.......................................................................
12

04
A criança e o lúdico...................................................................
13

05
Atividades psicomotoras.............................................................
15

06
Analisando os dados coletados....................................................
34

07
Considerações Finais..................................................................
36

08
Bibliografia
37























                         DEDICATÓRIA



À Deus por ter me iluminado a todos os momentos.
A meus familiares por está sempre ao meu lado me apoiando.
A meu preceptor Ronaldo Meireles Martins, pela paciência e pelos ensinamentos que guardarei para sempre.
Aos meus amigos que sempre colaboraram nas horas mais difíceis.
A todos meu muito obrigada.




























                         
                            APRESENTAÇÃO

O tema em questão, “A Importância da Ludicidade na Educação Infantil” tem como foco de estudo a psicomotricidade e suas atividades, voltadas para o pré-escolar. Inicialmente, é preciso esclarecer ao leitor, a cerca da psicomotricidade. Segundo Tubino (1982) ocorreu em 1982, 0 1º Congresso Brasileiro de Terapia Psicomotora, onde especialistas do Brasil, propuseram uma definição que viabilizasse o entendimento comum do termo psicomotricidade, especialmente no âmbito da Sociedade Brasileira de Terapia e Psicomotricidade, hoje Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, associação que congrega grande número de estudiosos do assunto.
Esse encontro também contribuiu para que hoje tenhamos consciência de que a psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e externo.
       As maneiras de andar, correr, arremessar e saltar entre outras, resultam das interações sociais e culturais da relação do homem com o meio. Onde os movimentos cujos significados têm sido construídos em função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais humanos presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da história. Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, constituindo-se assim uma cultura corporal. Dessa forma, diferentes manifestações dessa linguagem foram surgindo, como a dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc., nas quais se faz uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com intencionalidade.
         Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e sociais onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais lhe possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmo, dos outros e do meio em que vivem.
    A relação professor-aluno é fundamental neste processo de ensino aprendizagem, pois é através da interação com o outro que o ser humano adquire valores, costumes, habilidades e atitudes de convívio social, ou seja, o processo de construção de conhecimento é essencialmente interativo, acontecendo através da relação professor-aluno e aluno-aluno.
       O lúdico ganha cada vez mais espaço nas escolas, e para desempenhar bem o papel de professor nesse novo contexto, este deverá modificar sua postura frente à classe. De dono absoluto do saber, o educador passa a ser intermediário entre o conhecimento acumulado e o interesse e a necessidade do aluno. Mais do que isso, ele se torna o elemento que desencadeia (e sacia) a curiosidade da turma, ao mesmo tempo em que aprende com ela. O novo educador é um profissional em constante mudança, pronto para transformar em saber as ansiedades da classe. É importante observar que além, de resgatar o direito à infância, a lúdica tenta salvar a criatividade e a espontaneidade da criança. Esse processo criativo é uma tentativa de encontrar um sentido maior interesse dentro da sala de aula.
     Considerando a importância da utilização de jogos educativos e brincadeiras que são atividades lúdicas, ou seja, atividades que proporcionam estímulos para que a criança desenvolva sua inteligência, criatividade e sociabilidade, é que senti a necessidade de conhecer e pesquisar sobre o assunto, enfatizando a modalidade da Educação Infantil, após analisar que muitos professores confundem o real significado do lúdico, caracterizando-o como o simples brincar, quando devemos enfocar o lúdico não como uma característica predominante na infância, mas como um fator básico do desenvolvimento e aprendizagem humana, uma nova forma de pensar a educação infantil.
         É essencial que o professor saiba gerenciar a classe como uma comunidade educativa; organizar o trabalho no meio dos mais vastos espaços - tempos de formação; cooperar com os colegas, os pais e outros adultos; conceber e dar vida a dispositivos pedagógicos complexos; identificar e modificar aquilo que dá sentido aos saberes; observar e avaliar os alunos em sua competência.
          De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN´S(1998) o “brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia”. O fato de a criança desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades intelectuais, cognitivas, emocionais importantes, tais como: a atenção, a imitação, a memória e a imaginação entre outras. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais e para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às experiências que ocorrem por meio de uma interação direta.
          A LDB estabelece que a educação infantil tem como finalidade o“desenvolvimento” integral da criança até 6 anos de idade” nos aspectos emocional, cognitivo e motor, fazendo uma complementação do que é dever da família e da comunidade. Sendo este um processo contínuo do desenvolvimento da criança. A organização dos conteúdos para o trabalho com o movimento deverá respeitar as diferentes capacidades das crianças em cada faixa etária, bem como as diversas culturas corporais presentes nas muitas regiões do país, objetivando ampliar as possibilidades expressivas, explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, controlar gradualmente o próprio movimento, ajustar as habilidades motoras para a utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações, ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos, assim como apropriar-se da imagem global do seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos.
      Inquieta-me responder questões do tipo: Que metodologias e recursos lúdicos podem ser trabalhados na educação infantil? Qual o papel atribuído pelo educador da educação infantil ao lúdico em sua prática docente? Como o lúdico pode ser elemento transformador na educação infantil? Pautada nestes questionamentos iniciais, dou enfoque ao pré-escolar, objetivando ampliar a visão de que o desenvolvimento infantil está diretamente relacionado com o prazer nas atividades de sala de aula.
     
  Tais inquietações e questionamentos partiram das seguintes problemáticas como:

* A pouca abordagem oferecida ao lúdico nas escolas de educação infantil.


*A grande necessidade que a criança tem de se movimentar e aprender brincando.

* Carência de profissionais que estejam qualificados na área da motricidade, isto é, que saibam lidar com o desenvolvimento motor e a formação da criança sob todos os aspectos: afetivo, social, cognitivo e motor.

*A falta de recursos pedagógicos lúdicos.

*A falta de criatividade na elaboração de recursos lúdicos com material de sucata.

*Espaço limitado, muitas salas com um número excessivo de alunos.

*A falta de prioridade ao lúdico durante as semanas pedagógicas.

*A falta de formação (dos professores) específica nesta área da psicomotricidade.

      Hoje as escolas devem procurar investir no bem estar dessas crianças não entrarem em contradição com os objetivos da educação infantil, que segundo Borges (1987), visa a criação de condições para satisfazer as necessidades básicas da criança, oferecendo-lhe um clima de bem estar físico, afetivo-social e intelectual, mediante a proposição de atividades lúdicas que promovam a curiosidade e a espontaneidade, estimulando novas descobertas e o estabelecimento de novas relações a partir do que já se conhece.
       Não podemos mais admitir que nossas crianças de educação infantil passem 4 horas por dia sentadas, ouvindo o que a professora fala, porque, segundo André La Pierre (1985), a criança, com dinamismo, trabalha com alegria e satisfação. A criança precisa movimentar-se livremente em um espaço adequado e bem preparado. São esses os elementos que irei defender nesta pesquisa: O direito que a criança tem de brincar e o uso prático do lúdico nas escolas.
     De acordo com realidade diagnostica e conhecimento empírico que tenho acerca de como se dá o desenvolvimento da criança na escola, percebo que há uma fragmentação entre teoria e prática. Contudo, chego a questionamentos norteadores desta pesquisa a serem respondidos no desenvolver do trabalho.

* Quais metodologias e recursos podem ser trabalhados com crianças da Educação Infantil?

*Qual a necessária formação do educador da educação infantil?

* Como deve ser o ambiente para a estimulação de crianças pré-escolares
              Todos sabem que na prática, as mudanças ainda vão consumir muito tempo para serem assimiladas. Até lá, continuarão existindo boas e más escolas, mas acredita-se que: Esse novo jeito de ensinar que dá oportunidade a todos os alunos de aprender, será referência em educação e mais cedo ou mais tarde, servirá para diferenciar profissionais e instituições, ou seja, quem não se atualizar vai formar pessoas fora do seu tempo. Mas o que realmente importa, diante de tantos desafios, é o professor estar aberto às mudanças, ter disposição para adaptar as atividades, querer desenvolver um trabalho junto com os alunos.

Assim, o presente trabalho é composto de 3 capítulos: o primeiro, trata de questões norteadoras para a escolha do tema: Ludicidade:A Importância da Ludicidade na Educação Infantil, no qual é evidenciada as circunstâncias e as características da configuração do tema.
    O segundo capítulo diz respeito à psicomotricidade e como ela pode estar em favor da educação, mostrando um percurso histórico da psicomotricidade, como ela é importante para a criança, como o professor pode lançar mão do lúdico e atividades de auxílio para professores da Educação Infantil.
      No terceiro capítulo, consta de uma análise dos dados coletados, realizados à luz de Kishimoto, com a intenção de atingir o objetivo de ser um instrumento de pesquisa para uma prática participativa e dialógica, visando ao desenvolvimento intelectual, crítico e criativo do leitor, para novas pesquisas.
                                      
         Finalmente nas considerações finais observa-se toda a problemática acerca do lúdico inserido na educação e os anexos trazem o memorial de experiências, assim como os questionários utilizados na coletânea de dados.






                               DESENVOLVIMENTO
   
  Para realizar este trabalho, de cunho teórico acerca da construção de conhecimento, como princípio educativo, resolvemos lançar mão de uma pesquisa prática, utilizando uma abordagem qualitativa descritiva, pois este tem como objetivo identificar a importância do lúdico na educação pré-escolar, dando enfoque ao valor psico-pedagógico atribuído por educadores em suas práticas educativas.
     Nas considerações finais abordamos a importância do lúdico na educação infantil, as inferências que o lúdico proporciona a crianças pré-escolares, metodologias, recursos e instalações necessárias para a estimulação de crianças da pré-escola e a formação necessária do educador infantil.



                


                         
















                A CRIANÇA E O LÚDICO


       Segundo Kishimoto (2000), o primeiro protótipo de brinquedoteca brasileira foi instalado em Recife, em 1929, quando José Ribeiro Escobar, diretor da instrução, implanta o ideário escolanovista, introduzindo o jogo como parte do projeto pedagógico da escola pública. Entre as ações que implementa, encontra-se sala ambiente de Matemática, Ciências, História e Geografia, Marcenaria, Artes entre outras; disponibilidade de materiais pedagógicos para uso docente de Montessori, Froebel, Decroly, Descoedres, Audemars Lafendel; espaços para brincadeiras de faz de conta ou folclóricas, e play grounds, com uma variedade de balanços, gangorras barras e campos de jogos.
         Dentro do projeto aparece, ainda uma sala de passatempo, com cerca de 1000 brinquedos importados da França, contendo desde motores, trens elétricos e armas. Enfim toda a variedade de brinquedos oferecidos pelo mercado francês da época. Esse espaço representa a proposta de uma escola pública que incorporava, em seu projeto pedagógico, o jogo como forma de educar e desenvolver a criança. Essa experiência solitária deverá frutificar nos anos 80, com a expansão das brinquedotecas.
          A criança, especialmente da faixa pré-escolar, cresce paralelamente à incorporação do jogo como recurso para desenvolver e educar a expansão de creches, estimulada por movimentos sociais de reivindicações populares.
      Kishimoto (2000), refere-se ao brinquedo entendido como objeto,suporte da brincadeira, supõe relação íntima com a criança, seu nível de desenvolvimento e indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organize sua utilização. Uma boneca permite à criança desde a manipulação até brincadeiras como mamãe e filhinha.
 O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade. “Ao contrário, jogos como xadrez, construção, de modo implícito ou explícito, o desempenho de habilidades definidas pela estrutura do próprio objeto e suas regras”.
                                  (Kishimoto: 2000, p.

            De acordo com kishimoto (2000) o brinquedo propõe um mundo imaginário a criança e representa a visão que o adulto tem da criança. No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar de4 a 5 anos, integra predominantemente elementos da realidade, introduzindo nos brinquedos a cultura de cada um.
     Assim como a poesia, os jogos infantis despertam em nós imaginário, a memória dos tempos passados. O brinquedo contém sempre referência ao tempo de infância do adulto com representações veiculadas pela memória e imaginação, como nos mostra Kishimoto a seguir:
 “O vocábulo “brinquedo” não pode ser à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material, cultural e técnica. Como objeto, é sempre suporte de brincadeira. É o estimulante material para fluir o imaginário infantil, tendo relação estreita com o nível de seu desenvolvimento.”
(Kishimoto: 1995, p.48).
         
 E a brincadeira? É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma, brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança Almeida (1974) reflete que “é fundamental que se compreenda que o conteúdo do brinquedo não determina a brincadeira da criança”, o ato de brincar é que revela o conteúdo do brinquedo.



   


                                






ATIVIDADES PSICOMOTORAS
  
      Após falar sobre conceitos que fundamentam as funções e habilidades psicomotoras, viso neste subitem mostrar atividades que podem ser desenvolvidas com crianças a partir da faixa etária de 03 a 06 anos de idade estipulada por cada atividade, essas por sua vez irá movimentar o corpo num todo, onde cada criança respeitará regras elimites impostas por cada brincadeira, e principalmente onde elas tenham prazer em ficar e realizar as tarefas, aprendendo assim, brincando.

PULAR CORDA




FAIXA ETÁRIA
Acima de 5 anos
LOCAL
Calçada, Quintal, Parque, Condomínio, Praça
ESTIMULAR
Agilidade, Condicionamento físico, Cooperação, Memória, Seqüência, Lateralidade, Socialização
PARTICIPANTES
2+
MATERIAL
Uma corda


ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Bater corda, cobrinha, reloginho




AMARELINHA



FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
LOCAL
Calçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Praça
ESTIMULAR
Equilíbrio, Agilidade, Mira
PARTICIPANTES
1+
MATERIAL
Giz e um marcador para cada participante



COMO BRINCAR
Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.

Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador.  Vence quem completar todo diagrama primeiro.

Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.
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Academia, maré, pular macaco, macaca, avião, sapata






COELHINHO SAI DA TOCA

FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
LOCAL
Calçada, Salão de Festas
ESTIMULAR
Condicionamento físico, Agilidade
PARTICIPANTES
6+


COMO BRINCAR
Os participantes são divididos em grupos de três. Dois jogadores dão-se as mãos formando a toca e o terceiro ficará entre eles e será o coelhinho. Do lado de fora ficam os coelhos perdidos.  Ao ser dado o sinal: ‘Coelhinho sai da toca, um, dois, três’, as tocas levantam os braços e todos os coelhinhos devem ocupar uma nova toca, inclusive os coelhos perdidos. Quem não conseguir entrar fica no centro, esperando nova oportunidade.

O jogo fica mais emocionante se no lugar dos coelhinhos perdidos houver um caçador. Nesse caso, apenas um participante fica de fora. Quando for dado o sinal ele deverá perseguir os coelhinhos durante a troca de tocas. O primeiro a ser pego passará ao posto de caçador, o caçador vira um dos ‘tocas’, e este, por sua vez, vira um coelhinho. Se o número de crianças for pequeno, as tocas podem ser desenhadas no chão com um giz, assim, ninguém fica de fora da brincadeira.
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Coelho sai da toca, coelhinho




PASSA ANEL

FAIXA ETÁRIA
Acima de 6 anos
LOCAL
Quintal, Praça, Parque, Salão de Festas, Dentro de casa
ESTIMULAR
Imaginação, Criatividade, Atenção
PARTICIPANTES
8+
MATERIAL
Um anel

                                 COMO BRINCAR

Antes da brincadeira começar, um dos participantes é escolhido para passar o anel. O restante do grupo forma uma fila e todos ficam com as mãos unidas e entreabertas, como uma concha fechada. O participante também posiciona as mãos em formato de concha, mas com o anel dentro. Ele deve passar as mãos dele por dentro das mãos de cada participante. Em um determinado momento ele escolhe um dos jogadores e deixa o anel cair nas mãos dele sem que o resto do grupo perceba. Depois ele deve passar pelo menos mais uma vez pela fila inteira novamente, para que ninguém desconfie onde está o anel.

Depois disso ele escolherá outro participante que não esteja com o objeto e este deve adivinhar onde o anel está. Se acertar será a vez dele passar o anel. Se errar é eliminado do jogo.

A brincadeira pode ficar mais interessante se o passador tiver mais de um objeto na mão. Pode ser um anel, uma bola de gude e uma moeda, por exemplo. Neste caso é preciso escolher antes quem deverá tentar adivinhar. Cada objeto é passado de uma vez. O jogador escolhido terá então que adivinhar qual objeto está na mão de quem. 


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Anelzinho, jogo do anel



CANTIGAS DE RODA

FAIXA ETÁRIA
Acima de 3 anos
LOCAL
Calçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Condomínio, Praça
ESTIMULAR
Socialização, Lateralidade, Ritmo, Criatividade, Linguagem
PARTICIPANTES
3+

COMO BRINCAR

De mãos dadas, o grupo gira em sentido horário cantando músicas folclóricas de roda. Existem inúmeras cantigas sendo que a maioria é coreografada, como a tradicional “Ciranda, Cirandinha”, por exemplo: 

Ciranda Cirandinha 
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta (aqui o grupo dá meia-volta e gira no sentido oposto) 
Volta e meia vamos dar (aqui o grupo dá outra meia-volta e gira no sentido inicial) 

O anel que tu me destes
Era vidro e  se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona/seu (fala-se o nome de uma das crianças participantes) 
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora (aqui a criança escolhida vai para o meio da roda e recita um versinho).

Dica: com crianças mais velhas, você pode aumentar o número e a dificuldade das coreografias, o que deixará a brincadeira mais divertida. 

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Roda-roda, roda, brincadeira de roda, ciranda








ESCRAVOS DE JÓ

FAIXA ETÁRIA
Acima de 3 anos
LOCAL
Praça, Parque, Calçada, Salão de Festas, Dentro de casa, Condomínio
ESTIMULAR
Atenção, Concentração, Cooperação, Coordenação motora, Linguagem, Memória, Ritmo
PARTICIPANTES
4+
MATERIAL
Pedrinhas ou objetos pequenos

COMO BRINCAR

Os jogadores sentam em círculo, cada um com uma pedrinha ou outro objeto pequeno, que será passado de um integrante para o outro em uma coreografia de vai e vem seguindo o ritmo da música “Escravos de Jó”:

Escravos de Jó jogavam caxangá (os jogadores vão passando as pedras um para o outro do lado direito, de forma que cada jogador fique sempre com uma pedrinha só) 
Tira, (cada um levanta a pedra que está em suas mãos) 
põe, (colocam a pedra de novo no chão) 
deixa ficar (apontam com o dedo para a pedra no chão) 
Guerreiros com guerreiros (voltam a passar a pedra para a direita) 
fazem zigue, (colocam a pedra na frente do jogador à direita, mas não soltam) 
zigue, (colocam a pedra à frente do jogador à esquerda, mas não soltam) 
 (colocam a pedra à frente do jogador à direita novamente) 

Dicas: faça a mesma coreografia com os participantes em pé; no lugar da pedra, eles devem usar os próprios pés. Use duas pedrinhas em vez de uma. Para familiarizar a criança com os conceitos de dar e receber, sugira o uso do brinquedo favorito de cada um no lugar das pedras. 



MORTO-VIVO

FAIXA ETÁRIA
Acima de 5 anos
LOCAL
Praia, Praça, Quintal, Condomínio, Salão de Festas
ESTIMULAR
Agilidade, Condicionamento físico, Coordenação motora, Atenção, Concentração, Expressão corporal
PARTICIPANTES
2+

COMO BRINCAR

Um dos participantes é escolhido como líder e ficará à frente do grupo. É ele quem vai dar as instruções que devem ser obedecidas pelos outros jogadores. 

Quando o líder disser: "Morto!", todos ficarão agachados. Quando o líder disser: "Vivo!", todos darão um pulinho e ficarão de pé. Quem não cumprir as ordens é eliminado, até sobrar um só participante, que será o vencedor e o próximo líder.

O grau de dificuldade da brincadeira varia conforme a velocidade em que os comandos são dados, lembrando que a sequência das ordens podem variar, por exemplo: “Vivo! Vivo! Vivo! Morto! Morto! Vivo!”. Isso irá confundir os jogadores e exigirá ainda mais atenção dos participantes.

Dica:
 em espaços maiores ou com grupos grandes, a variação da brincadeira conhecida como “dentro e fora” fará mais sucesso. Primeiro desenhe um círculo razoavelmente grande em volta de cada participante. As regras são as mesmas do morto-vivo, mas nesse caso, quando o líder disser “dentro”, os jogadores pulam para dentro do círculo. Já quando disser “fora”, todos devem sair do desenho.


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Vivo-Morto, vivo ou morto

BAMBOLÊ

FAIXA ETÁRIA
Acima de 6 anos
LOCAL
Quintal, Praça, Parque, Calçada, Praia
ESTIMULAR
Ritmo, Coordenação motora, Equilíbrio, Condicionamento físico
PARTICIPANTES
1+
MATERIAL
Bambolê

COMO BRINCAR

Normalmente são as meninas que apreciam a forma tradicional da brincadeira. O bambolê é posicionado na altura da cintura e apenas com movimentos pélvicos são colocados para rodar. 

O objetivo é conseguir manter o bambolê girando pelo maior tempo possível em volta da cintura. É preciso um pouco de treino até acertar o compasso. A partir daí, o desafio será girar mais de um bambolê na cintura. Os braços e o pescoço também são apoios comuns nessa brincadeira.

Dica: por se tratar de simples aros de plástico, os bambolês se adaptam muito bem a outras brincadeiras. Dá até para usá-los como substituto das cadeiras na 
'dança das cadeiras'determinando que as crianças sentem dentro dos bambolês.

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Arco, aro


MODELAGEM

FAIXA ETÁRIA
Acima de 3 anos
LOCAL
Quintal
ESTIMULAR
Coordenação motora, Criatividade, Imaginação
PARTICIPANTES
1+
MATERIAL
Argila e massinhas de modelar

COMO BRINCAR

Crie formas e objetos diferentes apertando, enrolando, amassando e modelando as massinhas. Se optar por brincar com a argila procure um lugar arejado onde as crianças possam passar bastante tempo sem se preocupar com a sujeira.

Use água para aumentar a maleabilidade da argila. Comece a modelagem com formas mais simples como vasos rústicos, cestinhas de ovos, copinhos ou cobrinhas. O interessante da argila é que, depois de seca, as crianças podem passar outras tantas horas brincando de pintar as formas que criaram com tinha guache.

As massinhas de modelar têm a vantagem de serem mais fáceis de encontrar e, normalmente, virem coloridas. Por serem mais maleáveis também são mais fáceis de manipular.

Experimente produzir a sua própria massinha, misturando duas xícaras de chá de farinha de trigo a meia xícara de água e meia xícara de sal. Amasse bem com as mãos até sentir que a consistência está boa para modelar. Se necessário adicione um pouco mais de água. Para fazer massinhas coloridas misture um pouco de anilina ou tinta guache diluídas à receita.

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Brincar de massinha


PULA ELÁSTICO

FAIXA ETÁRIA
Acima de 6 anos
LOCAL
Quintal, Praça, Parque, Dentro de casa
ESTIMULAR
PARTICIPANTES
3+
MATERIAL
2m de elástico de costura

COMO BRINCAR

Amarre as pontas do elástico. Dois participantes serão os apoios do elástico. Distantes cerca de um 1,5m, os apoios encaixam o elástico na altura dos tornozelos e abrindo as pernas de maneira que se forme um retângulo paralelo ao chão. As crianças que ficam de fora alternam os pulos para o lado de dentro, fora e sobre o elástico sem enroscar os pés.

Quando terminar a sequência, o elástico sobe um nível e vai para a altura dos joelhos, depois para as coxas e quadris. Normalmente é preciso dar uma corrigida no nível do elástico por causa da diferença de altura entre as crianças.

Quando um dos participantes erra é a vez de outro jogador começar a sua sequência. As coreografias dos pulos variam tanto quanto a criatividade e a energia dos participantes permitirem.

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Brincadeira do elástico

MAMÃE POSSO IR?

FAIXA ETÁRIA
Acima de 5 anos
LOCAL
Praia, Praça, Parque, Salão de Festas, Calçada, Condomínio
ESTIMULAR
Linguagem, Linguagem corporal, Coordenação motora, Criatividade
PARTICIPANTES
3+

COMO BRINCAR

Trace duas linhas no chão com uma distância de pelo menos 5 metros entre elas. Quem for escolhido para ser a ‘mamãe’ ou o ‘papai’ fica à frente de uma das linhas, de costas para o resto do grupo. Os outros participantes ficam enfileirados lado a lado sobre a linha oposta. Um a um, eles tentam chegar até a 'mamãe' recitando o seguinte diálogo:

- “Mamãe, posso ir?” - pergunta o jogador.
- “Pode” - a ‘mamãe’ responde.
- “Quantos passos?” - pergunta o jogador.

A ‘mamãe’ escolhe o número e o tipo de passo que o participante deve andar. Por exemplo:
- “Dois, de passarinho”

O jogador dá dois passos pequeninos para frente. Se forem passos de cachorro, o jogador anda de quatro. Se forem passos de elefante, o jogador dá passos grandes. Vence quem chegar primeiro até a mamãe. 

Dica: 
para deixar a disputa mais difícil, o participante que lidera a brincadeira – o ‘papai’ ou ‘mamãe’ – também pode mandar os jogadores darem passos para trás.








ELEFANTINHO COLORIDO

FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
LOCAL
Calçada, Quintal, Quadra de esportes, Condomínio
ESTIMULAR
Atenção, Agilidade, Memória, Coordenação motora, Conhecimento de cores
PARTICIPANTES
3+

COMO BRINCAR

Um participante é escolhido para comandar, no caso de crianças mais novas o ideal é que seja um adulto. Ele fica à frente dos demais e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros respondem: “Que cor?”. O comandante então grita o nome de uma cor e os jogadores correm para tocar em algo que tenha aquela tonalidade. 

Quanto mais longe o acesso a cor, mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos a brincadeira ficará mais divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los antes que eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante.

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Elefante colorido






























         
                               Analisando os dados coletados

 De acordo com as considerações apresentadas, os professores consideram importante o uso de jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem da criança, pois segundo eles, os mesmos são recursos ricos, e prazerosos, e através do lúdico é possível à criança construir o conhecimento visto que ela sente prazer em atividades que envolvem o brincar. Segundo Kishimoto (1998) o brincar faz parte do cotidiano da criança e apresenta situações estimuladoras das funções cognitivas; neste caso quando o professor vale-se dos potenciais que os jogos e brincadeiras oferecem o desenvolvimento assume elevadas proporções.
Segundo os professores consultados, qualquer atividade lúdica devidamente planejada de acordo com a faixa etária do aluno é considerável no seu processo de aprendizagem, contudo algumas se destacam pela facilidade que se apresentam em termos metodológicos, tais como os jogos de encaixe, dominó, brincadeiras com baralho e outros.
De acordo com Kishimoto (1998) o professor ao valer-se dos jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem, deve oferecer oportunidade de contextualizá-lo levando em consideração a faixa etária e o contexto sócio cultural, visto que as brincadeiras mais conhecidas do meio social que a criança vive são importantes para o aprendizado.
Conforme a pesquisa revela, o brincar como recurso favorável à aprendizagem assume um efeito positivo na visão de diversos educadores, e algumas dificuldades que se apresentam estão apenas no ato de planejar a determinada atividade, ou quando não se conta com os recursos adequados.
Porém dependendo da visão que o professor tem acerca da brincadeira como alternativa de ensino, ela pode se tornar um mero momento de passa tempo da criança na escola. Segundo Kishimoto (1998) as atividades envolvendo o uso do lúdico na escola merecem ser objetos de reflexão na prática pedagógica do professor, e neste caso ele não se revela omisso em relação a planejá-lo a partir da faixa etária, e do contexto em que as crianças vivem.
Segundo os professores entrevistados as atividades lúdicas comumente usadas na escola constam de jogos de encaixe, quebra cabeça, dominó, brincadeiras de roda, jogos de memória, construção com massa de modelar e outros objetos manipuláveis e nesse contexto Kishimoto (1998) revela o quanto são diversificados os brinquedos e jogos que o professor pode fazer uso na escola visando estimular o desenvolvimento psicomotor da criança.
Quando as atividades lúdicas são planejadas e variadas oferecem maiores e melhores estímulos a criança na sala de aula, e nesse caso ela terá prazer em construir conhecimentos que dão significado as coisas e objetos que ela manipula.
Através de orientações dadas aos professores especialmente na utilização de alternativas que favoreçam a presença do lúdico como atividade de aprendizagem essa conscientização é ressaltada através de reuniões pedagógicas que facilitam a discussão e o entendimento do papel da brincadeira como espaço de construção do conhecimento. Segundo os coordenadores entrevistados, a atividade lúdica voltada a cada etapa do desenvolvimento da criança é discutida na escola.
O pensar acerca do lúdico como instrumento favorável à aprendizagem é concebido no olhar de Kishimoto (1998) no momento em que o professor busca inovar sua prática pedagógica na educação infantil, oferecendo espaço para o desenvolvimento da criança nos seus aspectos cognitivos a partir das brincadeiras, e assim é possível apresentar o lúdico como alternativo de aprendizado na escola.
Porém é importante considerar que a utilização do lúdico como alternativa de ensino deve ser concebido como um processo dinâmico, e continuado na escola, e nesse caso ele não pode se apresentar como uma atividade pronta e acabada, mas sim deve ser discutido conforme se apresenta a realidade da criança.
 Porém o uso do lúdico como alternativa de ensino ainda não é concebido de modo positivo no cotidiano da escola, visto que há resistências de professores quanto a sua utilização, no entanto outros professores que apresentam uma visão mais aberta em termos de ensino valem-se do potencial que o lúdico oferece para desenvolver sua prática pedagógica. Segundo Kishimoto (1998), o uso do lúdico na escola pode representar um imenso passo para o processo de desenvolvimento da aprendizagem, e ele estimula a criança ao aprendizado de maneira libertadora e autônoma.
Visto que as atividades lúdicas estão representadas nos PCN´Scomo alternativas favoráveis ao processo de aprendizagem do aluno, segundo a realidade que eles vivem, esse olhar oferece a oportunidade de desenvolver atividades na escola que sejam contextualizados ao mundo vivido pelo aluno. Então brincadeiras de roda, faz-de-conta e outras observadas em várias regiões do país podem ser desenvolvidas na escola visando o desenvolvimento da criança.

                                   CONSIDERAÇÕES FINAIS
     
  Contudo diversas atividades lúdicas podem ser especialmente trabalhadas na pré-escola, levando em consideração o contexto sócio cultural em que a criança se insere, pois o aprendizado só apresentará significado no momento em que as atividades propostas estejam contextualizadas ao mundo infantil.
Outro aspecto relevante na pesquisa diz respeito ao desafio que deve ser lançado à criança no sentido de construir seu próprio jogo, pois se observa que a indústria do brinquedo em diversos momentos disponibiliza o saber pronto e acabado que a criança apenas repete ou memoriza a atividade proposta, contudo quando ela é desafiada a construir seu próprio jogo, o grau de motivação e estimulação em relação ao aprendizado é maior. Aos olhos de um observador desatento apenas brincadeiras, coisas sem importância. Aos olhos de um pesquisador, ou de um educador, tantas coisas importantes estão ocorrendo. Como o fato de que, nem sempre as brincadeiras são levadas em conta pelo currículo pré-escolar e quando são, aparecem apenas como recreação ou possibilidade de desgaste de energia para que, em sala, as crianças possam concentrar-se em atividades didáticas dirigidas. A questão é como levar em conta o jogo infantil ao serem elaborados planos pedagógicos pré-escolares. Ou seja, como transformar o jogo infantil em recursos pedagógicos pré-escolar em construção de conhecimento pelas crianças e como instrumento de organização autônomo e independente das mesmas.
Enfim quando pensamos no jogo como instrumento facilitador do processo de construção de conhecimento e do desenvolvimento psicomotor da criança, assegura-se que na pré-escola ele deve ser amplamente utilizado como instrumento facilitador do processo de desenvolvimento humano, especialmente no campo psicomotor.
Porém é necessário que o professor no processo de formação acadêmica obtenha amplas informações acerca da relevância assumida pelo lúdico no processo ensino-aprendizagem que certamente contribui ao desenvolvimento humano no seu aspecto psicomotor, visto que a criança deve ser concebida na sua totalidade no contexto educacional a ela oferecida.




                          BIBLIOGRAFIA:

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: O jogo a criança e a educação. 5 ed. Petrópolis,RJ:VOZES,1998.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a  educação.São Paulo,SP:CORTEZ,1996.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo, SP: LIVRARIA PIONEIRA, 1994.
MELLO, Alexandre Moraes. Psicomotricidade, Educação Física e Jogos Infantis. SP. JBRASA, 1993.

MORAES, Zilma. Educação infantil: muitos olhares. 2 ed. SãoPaulo,SP: CORTEZ, 1995.

MUTSCHELLE, Marly Santos. Como desenvolver a Psicomotricidade.

São Paulo. LOYOLA,1998. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998. Paulinas, 1da.






















                         ANEXOS























Um comentário:

  1. Amei mesmo nossa perfeito! Me ajudou muito, eu sou prof mas amo brincar com as crianças!

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